Áudio: DingZwayu (Xitiku Ni Mbawula) - Ni hambeli wene (Prod. Billy Ray)

DingZwayu membro do grupo "Xitiku Ni Mbawula" disponiblizou para download gratuito a música "Ni hambeli wene" que conta com a produção de Billy Ray.

Sobre o grupo "Xitiku Ni Mbawula".
O Coletivo Xitiku Ni Mbawula é uma agremiação sócio-cultural, que tem o Hip-Hop como sua principal forma de acção. Este grupo, como tantos outros, nasceu nas ruas dos bairros periféricos da Cidade da Matola.
Xitiku Ni Mbawula tem como principais intervenientes, DingZwayu (Leonildo Chamusse Banze) e S’Gee (Sérgio António Mabjaia), jovens residentes dos Bairros Patrice Lumumba e de Singathela respectivamente.

Durante a sua existência, Xitiku Ni Mbawula sempre privilegiou o uso de idiomas locais nomeadamente o Ronga e o Chope, na crença de estes constituírem a melhor forma de atingir o seu Público Álvo constituído por gente desfavorecida, sem acesso à escolarização formal e acima de tudo “sem voz”.. Acredita-se que com recurso a estes idiómas facilmente se transmite para o seu público, conhecimentos adquiridos na convivência social e na academia. Porém, neste momento, o seu público cresceu bastante chegando a notar-se que a sua arte é dirigida, não só para os integrantes da Cultura Hip-Hop, mas também a um público generalizado. De referir que Dingzwayu é formado em Jornalismo e o Sgee em Tradução e Interpretação ambos pela Universidade Eduardo Mondlane.

Com mais de 15 anos de existência, o grupo iniciou a sua carreira musical em 1996 ostentando o nome de Ghost Underground. Depois de notar alguma incoerência entre o nome e a sua forma de estar na música, o grupo decidiu mudar para Blacks de Pedra no início da presente década. Finalmente, o grupo decide assumir o nome Xitiku Ni Mbawula essencialmente para apelar a necessidade de resgate da identidade africana em geral e moçambicana em particular tal, que se vai perdendo num mundo globalizado, onde a colonização cultural ofusca o “ser negro”.

Em termos de conteúdo, o grupo opta pela intervenção social em todos os níveis, onde a prioridade recai para o resgate de valores, o equilíbrio e o activismo sociais. A sua música não só busca identificar os problemas sociais, como também propõe soluções sustentáveis para os mesmos.

No que diz respeito a discografia, Xitiku Ni Mbawula participou na compilação “Mais Hip’Hop Para o Teu Ouvido” da Cotonete Record e na Mixtape da Gpro. Em termos de actuação, o grupo passou por palcos como do Gil Vicente, África Bar, Associação dos Músicos Moçambicanos, Clube dos Empresários e da Nossa Catedral das Ártes- Cine África, só para citar alguns exemplos.

Para este grupo, o auge da sua carreira até então, foi a aparição no espectáculo intitulado “Reloaded” do Ástro Moçambicano de Jazz Morreira Chongiça, tal que teve lugar no recinto dos CFM.
No ano de 2012, o grupo participou na abertura da vertente cultural musical da Feira Internacional de Maputo (FACIM), no recinto de Ricatla-Marracuene, tendo sido o primeiro grupo musical a actuar naquele recinto.
Xitiku Ni Mbawula também participou, como oradores, numa palestra a convite da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane-UEM.

Este grupo vem realizando um intercâmbio muito forte com Sociólogos e artistas brasileiros entre Rappers, Artistas urbanos, Designers, Produtores, Pintores, Graffiteiros etc, como forma de expandir a sua visão sócio-cultural e artística, assim como aprender um pouco mais de questões sócio-culturais e artistícas dos outros.
No âmbito da luta pela integração cultural e artística de jovens da periferia, este grupo vem realizando eventos/Shows de rua com baixo custo, os quais têm sido muito bem recebidos por gente de diversas faixas etárias, e devido aos quais o colectivo tem recebido muitos elogios.

Actualmente o grupo encontra-se em estúdio a terminar as gravações do seu primeiro CD de originais.

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1 Comentários

  1. Forca ai dingui e o seu cmpanheiro do grupo. Hip hop de moz tem k bater...sempre.

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